Ele apresenta 5 necessidades básicas que ativam e direcionam o comportamento humano. São as necessidades de primeira instância e as de ordem superior: autorrealização, estima, necessidades sociais, necessidades de segurança e necessidades fisiológicas.
Para Maslow, as necessidades superiores são menos importantes para a sobrevivência, já o fracasso em satisfazer as necessidades inferiores pode produzir uma grave privação no indivíduo.
O teórico ainda utiliza o conceito de auto-atualização ou autorrealização. Refere-se a um modo contínuo de viver, trabalhar e se relacionar com o mundo. Representa o crescimento e o desenvolvimento máximo de capacidades.
As pessoas auto-atualizadoras ou autorrealizadoras são pessoas que apresentam características como:
2. Aceitação de si, dos outros e da natureza;
3. Espontaneidade, simplicidade, naturalidade;
4. Concentração no problema, em oposição ao estar centrado no ego;
5. A qualidade do desprendimento, a necessidade de privacidade;
6. Autonomia, independência à cultura e ao meio;
7. Vigor de apreço;
8. Experiências místicas e culminantes;
9. Sentimento de parentesco com os outros;
10. Relações interpessoais mais profundas e intensas;
11. Estrutura de caráter democrático;
12. Criatividade e originalidade;
13. Resistência a pressões sociais: transcendência de qualquer cultura específica.
Dessa forma, para que um indivíduo se desenvolva da maneira mais saudável possível e consiga explorar seus limites e capacidades, Maslow apresenta oito modelos de comportamentos que devem ser colocados em prática.
São eles:
2. Fazer de cada escolha uma opção para o crescimento. Escolher o crescimento é abrir-se para experiências novas e desafiadoras que nem sempre são seguras, portanto, muitas vezes o crescimento poderá ser contrário à segurança;
3. Tornar-se verdadeiro, existir de fato e não somente em potencial. Para isso é preciso aprender a se sintonizar com sua própria natureza íntima. Isto significa decidir sozinho se gosta de determinadas comidas ou filmes, independentes das idéias e opiniões dos outros, por exemplo;
4. Honestidade e assumir a responsabilidade pelos próprios atos. As respostas devem ser procuradas em nós mesmos, assim entramos em contato com o nosso íntimo;
Estes quatro primeiros comportamentos ajudam a desenvolver a capacidade de “melhores escolhas de vida”
5. Confiar em nosso próprio julgamento e em nosso próprios instintos e a agir de acordo com eles; levando a melhores decisões (desde comida ao marido);
6. Usar as habilidades e inteligência para “trabalhar e fazer bem aquilo que queremos fazer”;
7. “Experiências culminantes são momentos transitórios de auto-atualização.” Durante estes momentos, estamos inteiros, mais integrados e mais conscientes de nós mesmos e do mundo. Em tais momentos pensamos, agimos e sentimos mais clara e acuradamente. Amamos e aceitamos mais ou outros, estamos mais livres de conflitos interiores e ansiedade e mais capazes de usar nossas energias de modo construtivo.
8. Reconhecer as próprias defesas e trabalhar para abandoná-las. Precisamos nos tornar mais conscientes das maneiras pelas quais distorcemos nossa auto-imagem e a do mundo exterior através da repressão, projeção e outros mecanismos de defesa.
Para que um indivíduo possa obter a auto-atualização e a autorrealização, é preciso que esteja livre das necessidades inferiores, tais como: a necessidade de segurança e estima.
A busca de necessidades mais elevadas é, em si, um indício de saúde psicológica.
Fonte: http://goo.gl/ub6Inh